O Plano Integrado de Recursos Hídricos (PIRH) da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema avança para o Plano de Ações, que irá determinar o futuro da gestão da Bacia do Paranapanema
São três as etapas principais do PIRH: Diagnóstico, Prognóstico e Plano de ações.
O Diagnóstico faz um ‘raio X’ da bacia hidrográfica. São avaliados a caracterização da bacia, abastecimento de água, esgotamento sanitário, disponibilidade hídrica superficial e qualidade das águas superficiais. Também são levantados dados sobre as águas subterrâneas, demandas hídricas, balanço hídrico quantitativo, gestão dos recursos hídricos e oficinas de diagnóstico participativo.
Prognóstico
Como o próprio nome revela, a etapa de Prognóstico avalia os possíveis cenários futuros para a Bacia do Rio Paranapanema. Esta fase do PIRH considera a evolução do quadro atual, contida no Diagnóstico, sobre diferentes conjunturas, permitindo vislumbrar potencialidades e fraquezas da bacia.
Plano de ações
Nesta etapa decisiva, o Plano de Ações irá determinar a melhor forma de gestão de curto, médio e longo prazo da Bacia do Rio Paranapanema, considerando seus pontos fortes, problemas a serem superados e oportunidades oferecidas, em um cenário de desenvolvimento sustentável.
O PIRH vai alavancar a busca da realização plena das iniciativas necessárias para tornar as águas do Paranapanema em fator de desenvolvimento econômico, equidade social e equilíbrio ambiental no território em que elas transitam.


Sobre a Bacia do Paranapanema
O rio Paranapanema nasce na Serra Agudos Grandes, em Capão Bonito (SP), a uma altitude de 900 metros e percorre 929 quilômetros em um desnível de 661 metros até desaguar no rio Paraná. A Bacia do Rio Paranapanema totaliza 106.554,534 km², contemplando 247 municípios, dos quais 115 localizados em de São Paulo e 132 no Paraná. Abrange uma população de 4.680.725 habitantes. Do PIB total dos municípios da bacia (R$ 76,5 bilhões – IBGE, 2011), aproximadamente 24% (R$ 18,3 bilhões) referem-se às atividades industriais, 13% (R$ 10,1 bilhões) à agropecuária e 63% (R$ 48,1 bilhões) aos serviços.